Governo de Minas estuda ampliar energia solar aos mais pobres

Governo estuda ampliar energia solar aos mais pobres

O programa proposto pelo grupo de transição do governo para facilitar o acesso da população à geração distribuída de energia elétrica é uma iniciativa positiva, que pode trazer benefícios tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente, a proposta foi apresentada pelo grupo de transição ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A energia solar é uma fonte de energia limpa e renovável, que pode ajudar a reduzir a dependência de combustíveis fósseis e a emissão de gases de efeito estufa.

A instalação de painéis fotovoltaicos nas residências pode permitir que os consumidores gerem a própria energia elétrica e reduzam a conta de luz. Isso pode ser especialmente benéfico para os mais pobres, que muitas vezes gastam uma grande parte de sua renda em contas de energia elétrica. Além disso, a geração distribuída pode aumentar a segurança energética do país, reduzindo a necessidade de investimentos em grandes usinas de geração de energia elétrica e linhas de transmissão.

No entanto, é importante que o programa seja bem estruturado e que sejam oferecidas condições favoráveis para a adesão dos consumidores, como incentivos fiscais e financiamentos a juros baixos. Também é necessário que haja um marco regulatório claro e estável para a geração distribuída, que garanta a segurança jurídica dos investidores e consumidores.

A proposta de permitir que populações vulneráveis tenham acesso à energia renovável de baixo custo é uma iniciativa importante para promover a inclusão social e a sustentabilidade. A geração distribuída de energia elétrica pode ser uma alternativa interessante para as comunidades mais vulneráveis, pois permite que as famílias gerem a própria energia elétrica e reduzam os gastos com a conta de luz.

A formulação de um modelo diferente para permitir o acesso a cada tipo de consumidor é uma estratégia interessante para garantir que o programa seja efetivo e atenda às necessidades específicas de cada grupo. A oferta de linhas de crédito com juros mais baixos para famílias de classe média e outras fontes de financiamento para comunidades mais vulneráveis pode ser uma alternativa interessante para garantir o acesso à tecnologia de geração distribuída.

No entanto, é importante que o programa seja bem planejado e que sejam definidas as fontes de financiamento e os critérios de elegibilidade. Também é necessário que haja um acompanhamento cuidadoso da implementação do programa e uma avaliação constante dos resultados alcançados, para que sejam feitos ajustes necessários ao longo do tempo.

A inclusão de escolas e postos de saúde públicos, consumidores de baixa renda, favelas, cortiços, populações tradicionais, agricultura familiar, população atingida por barragens e assentamentos de programas de reforma agrária no programa de acesso à geração distribuída de energia elétrica é uma iniciativa louvável e que pode trazer benefícios significativos para esses grupos.

Para a agricultura familiar, a geração distribuída de energia elétrica pode ser uma alternativa para reduzir os custos de produção e aumentar a competitividade no mercado. Para populações atingidas por barragens e assentamentos de programas de reforma agrária, a geração distribuída pode ajudar a garantir o acesso à energia elétrica em áreas remotas e de difícil acesso.

No entanto, é importante que o programa seja implementado de forma planejada e com o envolvimento das comunidades beneficiadas, garantindo que suas necessidades e expectativas sejam atendidas. Além disso, é necessário que haja um acompanhamento cuidadoso da implementação do programa e uma avaliação constante dos resultados alcançados, para que sejam feitos ajustes necessários ao longo do tempo.

Nos últimos anos, a geração distribuída de energia elétrica tem crescido exponencialmente no Brasil, graças aos descontos nos custos de distribuição e transmissão concedidos para quem instala os sistemas. No entanto, o alto custo de instalação ainda é um fator limitante para a maioria da população ter acesso a essa modalidade de geração.

O custo para ter um sistema de geração distribuída pode variar bastante, dependendo da região do país e do porte da instalação. Segundo especialistas, o custo para instalar um sistema pode variar de R$ 20 mil a mais de R$ 30 mil, o que pode ser inviável para muitas famílias de baixa renda.

Por isso, é importante que o programa de acesso à geração distribuída de energia elétrica que está sendo estudado pelo governo leve em consideração as diferentes realidades dos consumidores e que sejam oferecidas alternativas de financiamento acessíveis para todos os públicos contemplados pelo programa. A oferta de linhas de crédito com juros baixos para famílias de baixa renda e outras fontes de financiamento para comunidades mais vulneráveis podem ser alternativas interessantes para garantir que esses grupos tenham acesso à tecnologia de geração distribuída de energia elétrica.

 

Energia Solar: Porque a Eng3 é a melhor escolha?

Energia Solar: Porque a Eng3 é a melhor escolha?

A escolha de uma empresa para fornecer sistemas de energia solar depende de muitos fatores, incluindo a qualidade dos equipamentos, reputação da empresa, capacidade de instalação e suporte técnico, entre outros. Em geral, a escolha da melhor empresa para fornecer energia solar depende das suas necessidades específicas e do seu orçamento. Lembrando que, é importante fazer uma pesquisa cuidadosa antes de tomar uma decisão.

Por isso, montamos um post com as informações necessárias para que você entenda os tipos de energia solar e porquê a Eng3 é a melhor empresa para essa implementação. Confira!

Por que energia solar não é tudo igual?

A energia solar provém de luz e calor do sol e representa uma fonte alternativa de geração de eletricidade. Entretanto, essa fonte também pode proporcionar aquecimento de água. Quando gera eletricidade, essa fonte explora os sistemas de energia solar fotovoltaica e heliotérmica, já para aquecimento de água, o sistema utiliza aquecedores de energia solar térmica.

Já pela manhã, os módulos fotovoltaicos iniciam a captação da luz solar, convertem energia fotovoltaica e enviam ao inversor, que é o aparelho responsável por converter a energia solar fotovoltaica para o padrão da rede elétrica. Após a conversão, a energia segue para o quadro elétrico do imóvel, alimentando todas as tomadas, iluminação da casa e aparelhos eletrônicos, realizando o processo de consumo instantâneo. É importante saber que há alguns tipos de energia solar. Veja agora em mais detalhes.

Energia Solar Fotovoltaica

A energia solar fotovoltaica é a transformação direta da luz do sol em energia elétrica por meio de células fotovoltaicas, que são fabricadas a partir de materiais semicondutores, sendo o Silício (Si) o mais utilizado. Quando os fótons da luz solar incidem sobre as células fotovoltaicas, eles energizam os elétrons do seu material semicondutor, que se movimentam gerando uma corrente elétrica.

Os módulos fotovoltaicos utilizados para gerar energia fotovoltaica em casas e empresas são compostos por dezenas de células, que são ligadas em série e seguramente encapsuladas dentro da moldura para garantir proteção e durabilidade. Popularmente, os módulos fotovoltaicos são conhecidos como placas solares. Desta forma, a capacidade de geração elétrica do módulo fotovoltaico (placa solar) é igual à soma das capacidades de cada célula voltaica.

Para atender ao consumo elétrico de um imóvel, basta calcular a quantidade necessária de placas solares, que serão interligadas para formar o painel fotovoltaico e, depois, conectadas ao inversor e demais equipamentos do sistema solar fotovoltaico.

O sistema solar fotovoltaico utiliza um kit de energia fotovoltaica composto por:

  • painéis solares;
  • inversor solar;
  • string box;
  • sistema de fixação das placas solares (conhecidos popularmente como placas solares);
  • conectores e cabeamentos.

A energia fotovoltaica já existe há mais de 100 anos e é a fonte de energia limpa que mais cresce no mundo. Hoje ela é utilizada em milhões de residências e empresas com sistemas fotovoltaicos, assim como em grandes projetos de usinas solares para geração elétrica centralizada controlada por governos.

No Brasil, o número de instalações de energia solar fotovoltaica disparou nos últimos anos em resposta aos aumentos da conta de luz, além da queda de preços da tecnologia e da facilidade de acesso por meio de financiamento de energia solar.

Energia Solar Térmica

A energia solar térmica também é muito utilizada em todo o mundo por meio dos sistemas de aquecimento solar, conhecidos como aquecedores solares. Com o uso de coletores solares (placas de aquecimento solar), esses sistemas captam o calor presente na radiação solar e o transferem para o aquecimento da água (ou outro tipo de líquido) armazenada em seu reservatório (boiler) que será utilizada posteriormente na casa ou empresa.

A tecnologia de aquecedores solares já está presente no Brasil desde a década de 1970, tendo se popularizado entre casas e empresas e aplicada em diversos programas sociais de moradia. É importante atentar que, embora seja possível gerar eletricidade a partir da energia solar térmica, isto não ocorre nos aquecedores solares. Os sistemas de aquecimento solar térmico apenas captam e transferem o calor da radiação solar.

Energia Solar Heliotérmica

A energia heliotérmica, ou Energia Solar Concentrada (Concentrated Solar Power – CSP), é outra forma de utilizar o sol para gerar energia elétrica, mas neste caso através do calor de sua radiação.

Uma usina de energia heliotérmica, também chamada de termossolar, utiliza centenas ou milhares de espelhos (heliostatos) para captar os raios de sol e refleti-los de forma concentrada em um único ponto, no qual é fixado um receptor que contém um líquido. Com o calor dos raios de sol concentrados, o líquido se aquece e gera vapor, o qual é escoado e utilizado para alimentar as turbinas que geram energia elétrica por meio da energia mecânica.

Repare que o funcionamento de uma usina termossolar é bem parecido com o de uma térmica tradicional, a única diferença é a fonte de calor utilizada para gerar o vapor, que neste caso é a luz limpa e gratuita do sol.

Embora apresentem bom rendimento na geração elétrica e consigam armazenar o calor para uso durante a noite, as usinas de energia heliotérmica estão longe da popularidade alcançada pelas usinas solares fotovoltaicas, em grande parte por conta da queda de preços destas e de certos perigos ambientais relacionados às termossolares.

Quais as principais vantagens desta fonte energética?

Em tempos de forte degradação ambiental, a sustentabilidade ganha contornos cada vez mais fortes. Poderíamos citar aqui inúmeras vantagens do sistema de energia solar, entretanto, a possibilidade de uma geração limpa é o principal fator de atenção. Ao analisar com carinho esses benefícios, dá para entender claramente, que o ganho vai muito além do fator financeiro. Veja agora algumas das principais vantagens.

Tenha uma fonte renovável

As energias renováveis são compostas principalmente por recursos naturais que têm o potencial de regeneração rápida e atividade permanente como o sol e o vento.

Os painéis solares usam a luz solar. A energia solar é uma fonte de energia renovável que não vai acabar tão cedo. Assim, você pode ficar tranquilo sabendo que provavelmente nunca ficará sem combustível para suprir suas necessidades de eletricidade. Esse tipo de energia proporciona uma inovação diferenciada que é totalmente voltada para proporcionar mais qualidade de vida para a sociedade. Dentre as diversas vantagens, destacamos:

  • o combate às mudanças climáticas;
  • diminuição das emissões de gases do efeito estufa;
  • contribuição com a preservação da atmosfera.

Garanta uma energia limpa

Outra característica fundamental da fonte de energia solar é que é possível produzir eletricidade sem qualquer tipo de poluição e geração de resíduos no meio ambiente.

Uma das grandes vantagens da energia solar sobre os combustíveis fósseis é que, em comparação com os combustíveis fósseis, ela tem um impacto negativo menor no meio ambiente. Entre as principais razões pelas quais os combustíveis fósseis não são amigos do ambiente está o fato de produzirem gases com efeito de estufa que poluem o ar e a água. A boa notícia é que a energia solar é exatamente o oposto dos combustíveis fósseis nesse aspecto. Outra vantagem deste tipo de energia é que não cria nenhum ruído sendo usados ​​para fins residenciais e também nas áreas rurais.

Obtenha energia infinita

A geração de energia por meio de luz solar também garante uma fonte inesgotável. Isso é vital para impedir que o planeta se utilize de meios finitos e acabe criando desequilíbrios ao meio ambiente. Temos diversos exemplos de fontes esgotáveis que ainda são muito utilizadas como:

  • combustíveis fósseis;
  • petróleo;
  • carvão;
  • gás natural;
  • urânio; dentre outras.

Conquiste uma geração sustentável

A adesão à modalidade de geração de energia por meio de luz solar coloca o investidor no status de contribuinte direto para a preservação do meio ambiente. Isso faz com que a pessoa assuma um compromisso positivo com o futuro do planeta e as próximas gerações que terão uma atmosfera mais benéfica para a saúde e o bem-estar das pessoas.

A responsabilidade com o meio ambiente é garantida por meio dessa escolha, onde o usuário combate emissões de gases e ajuda a construir uma produção mais limpa para o planeta.

Ganhe uma economia absurda de energia

O retorno vem em curto e médio prazo, trazendo uma economia de até 95% nas contas de consumo de energia. Principalmente para usuários que precisam utilizar ar-condicionado, lavadoras e diversos eletroeletrônicos que consomem muita energia, esse consumo se torna significativo.

Considerando o modelo tradicional, o uso desses aparelhos acaba sendo muito mais regrado por conta da possibilidade de altos custos. Já na modalidade solar, o consumo é mais livre, além de ser sustentável, ou seja, não há impactos negativos no meio ambiente.

O uso de energia solar também ajuda a economizar água. A manutenção do painel solar requer muito pouca água, enquanto as usinas nucleares precisam de muita manutenção, o que leva ao desperdício de água.

Por que as fontes sustentáveis vão muito além do aspecto econômico?

O combate à industrialização com meios agressivos ao meio ambiente está cada vez mais global e incisivo. Pelo mundo, até legislações estão sendo elaboradas de forma mais severa para garantir fontes limpas. Nesse sentido, não é de se surpreender que, em um futuro próximo, as leis sejam muito mais rígidas com fontes não sustentáveis. Além disso, os impactos ao meio ambiente são muito menos sentidos quando o homem utiliza sistemas renováveis.

O compromisso com a sustentabilidade reforça uma cultura de preservação, onde são evitados grandes desastres naturais e a economia é aprimorada por conta da redução em grandes escalas dos custos de geração. Já as fontes não renováveis causam graves prejuízos como:

  • degradação de rios;
  • destruição de florestas;
  • poluição do ar;
  • prejuízos à temperatura;
  • danos à atmosfera; dentre outros

Qual o papel da Eng3 em energia solar?

A Eng3 é referência em energia solar fotovoltaica e especializada em projetos sustentáveis, construção civil, arquitetura e urbanismo. Atualmente também no ramo governamental prestando serviços de engenharia, eficiência energética em Iluminação Pública e Locação de Equipamentos. Nesse cenário, temos compromissos muito mais fortes com a sociedade de levar uma energia limpa e renovável e reforçar a cultura de sustentabilidade.

Temos soluções completas em equipamento, possuindo todos os equipamentos que um sistema precisa. Trabalhamos exclusivamente com as marcas mais reconhecidas no mundo tendo a preocupação em garantir a qualidade dos produtos, a confiabilidade do sistema e um suporte técnico diferenciado. Também possuímos uma equipe de engenheiros e instaladores treinados e qualificados para projetar, instalar, manter e regularizar seu sistema de energia solar com a distribuidora.

O medidor de energia elétrica de uma casa com um sistema fotovoltaico Eng3 trabalha durante o dia, gerando energia constante  e o usuário realiza o consumo instantâneo. Quando a energia gerada é maior que a consumida, o excedente é inserido na rede na forma de crédito. Já durante à noite, não há geração de energia por conta da ausência de sol. Assim, o crédito gerado anteriormente é consumido.

Nesse cenário, o papel da Eng3 é projetar os sistemas de geração buscando o equilíbrio entre geração e consumo para que o cliente pague apenas a taxa mínima por utilização da rede se houver consumo maior que a geração. Há ainda a possibilidade de geração maior que o consumo, onde o crédito é injetado na rede, podendo ser consumido em até 5 anos ou ainda ser transferido para outro imóvel de mesma titularidade e conectado na mesma companhia.

Como a Eng3 se tornou referência de mercado em energia solar?

Já são 6 anos de experiência na área, o que nos torna a melhor solução para geração de energia solar. Hoje, nós temos o potencial para transformar a realidade de lares por meio da instalação de uma fonte limpa e sustentável. Os ganhos são significativos para as pessoas, abrangendo:

  • Investimento Inteligente
  • Energia Limpa e Renovável
  • Baixo Custo de Manutenção
  • Valorização do Imóvel
  • Economia Imediata
  • Isenção de Impostos

A nossa cultura é voltada para a sustentabilidade e já temos mais de 550 clientes satisfeitos e mais de 25 mil módulos instalados.

Seja você mais um investidor inteligente e garanta energia solar com a Eng3!

Conheça o barco de R$ 50 milhões movido a energia solar

Conheça o barco de R$ 50 milhões movido a energia solar

Coberto com 200 metros quadrados de painéis solares, o modelo foi criado pela polonesa Sunreef

 

O segmento de embarcações mais sofisticadas e sustentáveis está cada vez mais movimentado. Atualmente, várias marcas já apresentaram conceitos impressionantes e totalmente elétricos. A novidade da vez é o Sunreef 80 Power Eco.

Além do tamanho e visual extravagante, o barco se destaca pela sua configuração inovadora que combina propulsão elétrica e energia solar, algo que já despertou o interesse de alguns milionários de plantão.

A responsável pela criação foi a polonesa Sunreef, muita conhecida no segmento de embarcações de dois cascos (os “catamarãs”). Coberto com 200 metros quadrados de painéis solares, o modelo é maior já feito pela empresa, com nada menos que 23,8 metros de comprimento.

Suas baterias alimentam dois motores de 180 kW cada e os painéis solares podem gerar até 40 kWp (quilowatt-pico). Ainda assim, se preferir, o comprador pode adicionar um sistema de propulsão híbrida.

Além de navegar com emissão zero, o novo barco também é construído com materiais de origem sustentável. Um cliente americano já comprou o primeiro exemplar no final de 2021. Outra unidade vendida recentemente será entregue em 2025.

O preço de partida do “brinquedo” inovador é de quase US$ 9,5 milhões (R$ 48,7 milhões na cotação atual), podendo ultrapassar facilmente essa quantia dependendo das personalizações solicitadas pelo futuro proprietário.

Confira o vídeo de apresentação do Sunreef 80 Power Eco: https://www.youtube.com/watch?v=ra4k0gS122s&t=105s

Você já ouviu falar em energia solar flutuante?

Ao fundo da imagem uma lagoa e uma usina solar flutuante, feita de placas solares, sobre a água

Você já ouviu falar em energia solar flutuante?

 

A usina solar flutuante é uma central geradora de energia movida pela luz do sol, assim como uma usina solar em terra, porém instalada sobre a superfície da água. Para isso, é necessário a utilização de flutuadores, que são as estruturas que suportam os módulos (placas) solares sobre a água. Uma placa fotovoltaica pode pesar até 25 kg, por isso essas estruturas devem ser bem resistentes.

Após fixadas as placas e com os flutuadores conectados uns aos outros, toda a estrutura é ancorada através de linhas de amarração, que devem ser projetadas para acomodar tensões e variações do nível da água. A plataforma flutuante pode ser ancorada à margem, ao fundo ou aos dois, sendo isso definido de acordo com o tamanho do projeto e condições do local. Em 2019, foi inaugurada a maior usina solar flutuante do reservatório da hidrelétrica de Sobradinho, atualmente a maior do tipo no Brasil, localizada no rio São Francisco.

A maior usina solar flutuante do mundo está na China. O projeto de 550 MW de potência instalada foi construído na área litorânea do aglomerado industrial Zhejiang do Sul, em Wenzhou. A iniciativa combina a geração de energia fotovoltaica com piscicultura, como forma de aproveitar melhor o espaço disponível no mar. Segundo o governo da China, a usina deve fornecer 650 GWh de energia elétrica limpa à rede a cada ano – o suficiente para abastecer mais de 130 mil residências – e ainda reduzir as emissões de CO2 em 648 mil toneladas por ano.

Diversos estudos sobre usinas fotovoltaicas flutuantes indicam possíveis vantagens com a implantação de FVF, tais como ganhos de eficiência; redução de perda por sombreamento e sujeira; e redução da evaporação dos reservatórios.

É mais uma maneira sustentável desenvolvida, pensando no futuro do nosso planeta!

O crescimento da energia solar no Brasil e o seu futuro

O crescimento da energia solar no Brasil e o seu futuro

Geração e capacidade instalada sobem com força desde meados da década de 2010

 

A energia solar vem batendo recordes de geração no Brasil em 2022. A fonte cresce ano a ano, apesar de ainda representar uma parcela minoritária da matriz do país.

Fonte limpa e renovável, e, portanto, estratégica em processos de redução de emissão de gases que contribuem para a mudança climática, a geração de energia solar é relativamente recente no Brasil, e ganhou impulso a partir de meados da década de 2010. Ela é dividida em dois tipos: centralizada, ligada a grandes usinas, e distribuída, relacionada a pequenas unidades como casas com painéis fotovoltaicos no telhado.

 

Como funciona o mercado de energia solar?

Há duas principais formas de geração de energia solar no Brasil. Uma delas é a chamada geração centralizada, que normalmente se refere a grandes centros de energia solar. Um exemplo são as grandes usinas solares, com alta capacidade de produção. Essa energia é comercializada em duas frentes. Uma é diretamente com os clientes, em ambientes de contratação livre. Um exemplo é o de uma empresa que deseja contratar energia com uma usina de energia elétrica solar. Ela firma um acordo diretamente com essa usina. É possível também comercializar esse tipo de energia em leilões regulados pelo governo federal. Nesse caso, é necessário seguir processo licitatório.

A outra forma de geração de energia no país é a chamada geração distribuída. Trata-se de uma produção descentralizada de energia, baseada em geração de pequeno e médio porte.

É o caso, por exemplo, de casas abastecidas com painéis fotovoltaicos colocados sobre o telhado. Residências, empresas, prédios públicos e estabelecimentos rurais e comerciais podem ter pequenos sistemas de geração de energia elétrica solar.

 

A geração distribuída no Brasil

Há cerca de 1,2 milhão de pontos de geração distribuída de energia solar no Brasil em 2022. Eles estão concentrados da seguinte forma, segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica):

 

– Residências representam 78,4% das conexões

– Estabelecimentos de comércio ou serviços representam 11,8% das conexões

– Consumidores rurais representam 7,7% das conexões

– Indústrias representam 1,7% das conexões

– Prédios públicos representam 0,3% das conexões

 

Na maior parte dos casos, essas pequenas estações ficam conectadas ao SIN (Sistema Interligado Nacional). Essas unidades produzem e consomem energia ao mesmo tempo. Quando a produção supera o consumo, esse excedente pode ser injetado no sistema nacional, ajudando a abastecer outros consumidores. A palavra usada para referir a essa mistura de produtor com consumidor é “prosumidor”.

Isso não significa que esses locais não consomem energia de outras fontes. Como não é possível gerar energia solar durante a noite, os consumidores acabam usando, nesses momentos, energia que vem das distribuidoras, e que pode ter origem hidrelétrica, termelétrica ou de outra fonte.

Mas, se injetarem energia elétrica no sistema durante o dia, acabam sendo recompensados financeiramente por isso, via créditos junto à empresa distribuidora. Esses créditos podem ser abatidos do valor cobrado ao final do mês. Por isso, a conta de luz de quem tem painéis fotovoltaicos instalados pode ser bem menor do que a de quem só consome energia vindo das distribuidoras.

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2022/09/29/O-crescimento-da-energia-solar-no-Brasil.-E-o-seu-futuro

Geração de energia solar chega ao mesmo patamar da energia eólica no Brasil

A foto é dividida em duas imagens, ao lado esquerdo são hélices eólicas, com o pôr do sol ao fundo e ao lado direito são painéis solares.

Geração de energia solar chega ao mesmo patamar da energia eólica no Brasil

A demanda aumentou em 40% em apenas um ano e acelera para o futuro

 

A capacidade de geração de energia solar no Brasil chegou ao mesmo patamar das usinas eólicas e a previsão é de mais crescimento este ano. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, mais de 70% da energia prevista para entrar em operação nos próximos anos virá de placas solares.

O Brasil vive uma espécie de revolução nos telhados. Nos últimos anos, a instalação de placas fotovoltaicas vem transformando a matriz energética do país.

O investimento feito em uma casa de festas ajuda a entender o fenômeno. Em maio do ano passado, painéis foram instalados ao custo de R$ 220 mil. Em apenas sete meses, a empresa já economizou R$ 54 mil reais. O responsável pela instalação diz que o investimento tem retorno em três ou quatro anos.

Uma empresa instala, em média, cinco sistemas fotovoltaicos por dia no Rio de Janeiro, uma demanda que aumentou 40% só no último ano e que aponta para o futuro. As projeções, no entanto, indicam que a energia solar vai crescer 40% em 2023, ampliando a participação da energia limpa no país.

Lei 14.300 o que diz a lei da energia solar?

Contas em uma das mãos da pessoas e a outras mão ela está digitando em uma calculadora, com a presença de uma caderno a frente dela

Lei 14.300: O que diz a lei da energia solar?

Saiba o que vai mudar na sua conta de luz a partir desse ano de 2023

 

A nova lei número 14.300, entrou em vigor no dia 6 de janeiro nesse ano de 2023. Você pode estar se perguntando, será que ainda vai valer a pena investir em energia solar? Será que ao invés de estar economizando, não estarei gastando mais?

O artigo 27 explica que, a partir desse ano de 2023, será cobrado uma taxa do FIO B de 15% havendo um aumento de 15 em 15 anualmente até o ano de 2028.

 

Mas o que seria esse FIO B?

Ele é referente à remuneração dos ativos, quota de reintegração regulatória dos serviços de distribuição e ao custo de operação e manutenção do serviço de distribuição, que agora fazem parte da tarifa de energia de acordo com essa lei que foi colocada em vigor. A tarifa não é sobre a energia produzida e sim pelo uso da infraestrutura da concessionária (seus cabos, postes, serviços de manutenção, etc), portanto ela será cobrada diretamente na sua conta de luz. Esse consumidor só vai pagar a tarifa do FIO B em cima do valor que ele consumiu na rede.

Se você injetou na rede 3000 kWh e consumiu apenas 1000 kWh, só irá pagar o FIO B em cima dos 1000 kWh que foi consumido e não o valor total que foi injetado na rede, sendo o valor de 3000 kwh.

Supondo que o FIOB seja 0,20/kWh. 2023 será pago 15% desses 0,20/kWh. Multiplicando esse valor em cima do seu consumo, 1000 kWh. Lembrando que, ou você paga o FIO B ou você paga o consumo mínimo, nunca os dois.

Um exemplo: você foi viajar e o seu consumo registrado no medidor foi de 80 kWh, então no final do mês você pagará SOMENTE o consumo mínimo. Então não, você não irá pagar mais por consumir mais energia, ainda valerá muito o investimento nas placas solares!

Saiba mais sobre a Lei n° 14.300, 6 de janeiro de 2022: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.300-de-6-de-janeiro-de-2022-372467821

Energia solar vai se tornar cada vez mais comum, diz especialista

Telhado de uma casa, com painéis solares, ao fundo um céu azul e árvores com flores

Energia solar vai se tornar cada vez mais comum, diz especialista

O especialista destacou que a área praticamente dobra de tamanho todo ano

 

Em entrevista à CNN, o coordenador da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) Guilherme Susteras falou sobre o crescimento da energia solar no Brasil.

Guilherme apontou que a energia solar tem se democratizado e dobra de tamanho todo ano e informa que o investimento tem sido de famílias de classe C e D. “Isso muito por conta do aumento das tarifas de energia e da redução do custo da tecnologia, fazendo com que os sistemas sejam cada vez mais viáveis para o maior número de pessoas e empresas”, comenta ele.

Entre os benefícios da energia solar, ele destacou que são sociais, econômicos e ambientais.

Segundo ele, o Brasil foi 4º país que mais investiu em energia solar no ano de 2021, no entanto, ainda está abaixo dos 10 países que mais tem energia solar instalada, atrás de países como Coreia do Sul e Vietnã que são muito menores.

Projeto leva energia solar para mais de 2 mil pessoas da Amazonas

Na imagem há o Rio Amazonas, com mata aberta ao fundo e casas bem simples que estão fincadas dentro do rio.

Projeto leva energia solar para mais de 2 mil pessoas da Amazonas

Iniciativa busca garantir o fornecimento de energia durante 24 horas por dia nas residências ribeirinhos

 

Diferente da maioria das residências brasileiras, onde a eletricidade é de fácil acesso, na Amazônia, mais de 1 milhão de pessoas ainda vivem no escuro — recebem fornecimento em apenas algumas horas do dia, através de geradores.

Essa é a realidade, por exemplo, dos milhares de moradores localizados na calha do Rio Purus, na bacia Amazônica, que está prestes a receber um projeto energético baseado em energia solar.

O projeto “Mais Luz para a Amazônia” atende famílias que ainda não têm energia em casa e promove a substituição de geradores de energia à diesel ou à gasolina, que atualmente são a única fonte de energia para muitas famílias que vivem nessas regiões mais afastadas. Mais de quatro mil famílias serão beneficiadas.

A partir dessa iniciativa serão instalados sistemas de geração solar nas residências de ribeirinhos para garantir o fornecimento de energia durante 24 horas por dia. As placas solares fazem a captação para o carregamento das baterias para que à noite elas supram a necessidade de carga da residência. O processo de instalação faz a utilização de baterias fabricadas pela Unicoba – empresa de soluções de armazenamento de energia – na fábrica em Manaus.