Preparando sua Obra para a Energia Solar: Passos Essenciais para uma Instalação Eficiente

Preparando sua obra para a Energia Solar: Passos essenciais para uma instalação eficiente

A utilização da energia solar está se tornando uma opção cada vez mais popular para residências e empresas. Se você está planejando construir um imóvel ou realizar uma reforma significativa, é o momento perfeito para preparar sua obra para a instalação de um sistema de energia solar. Neste artigo, vamos destacar os passos essenciais para preparar sua obra e garantir uma instalação eficiente de energia solar.

  1. Planejamento Antecipado: O planejamento é crucial para uma instalação eficiente de energia solar. Considere o tamanho do seu sistema fotovoltaico e a quantidade de energia que deseja gerar. Isso ajudará a determinar a área necessária para os painéis solares, a capacidade do inversor e outros componentes importantes.
  2. Consulta a um Especialista em Energia Solar: Antes de iniciar a obra, é altamente recomendável consultar um especialista em energia solar. Eles podem avaliar o local, considerar fatores como orientação solar, sombreamento e estrutura, e fornecer recomendações personalizadas para o seu projeto. Um especialista também poderá auxiliar na escolha dos equipamentos adequados e oferecer orientações técnicas durante a construção.
  3. Estrutura de Suporte Adequada: Certifique-se de que a estrutura do telhado ou da área designada para a instalação dos painéis solares seja resistente o suficiente para suportar o peso dos painéis. Caso necessário, reforce a estrutura durante a obra para garantir a segurança e estabilidade do sistema.
  4. Encaminhamento dos Cabos: Durante a obra, planeje o encaminhamento adequado dos cabos elétricos que conectarão os painéis solares ao inversor e ao quadro elétrico principal. Isso ajudará a evitar a necessidade de realizar alterações posteriores na estrutura do imóvel.
  5. Instalação do Quadro Elétrico e Inversor: Durante a construção, instale um quadro elétrico adequado para acomodar o sistema solar e posicione-o próximo ao local onde os cabos dos painéis solares serão conectados. Certifique-se de reservar espaço suficiente para o inversor solar e outros componentes necessários.
  6. Preparação para o Aterramento: O aterramento adequado do sistema fotovoltaico é essencial para garantir a segurança elétrica. Planeje e instale os elementos de aterramento necessários durante a obra, seguindo as normas e regulamentações elétricas locais.
  7. Colaboração com a Equipe de Construção: Certifique-se de que sua equipe de construção esteja ciente dos planos para a instalação de energia solar. Colabore com eles para garantir que todas as etapas necessárias sejam concluídas no momento adequado, evitando retrabalhos e otimizando o processo de instalação.

Ao preparar sua obra para a instalação de energia solar, você está se antecipando às necessidades futuras e maximizando a eficiência do sistema. Planejar com antecedência, consultar especialistas, reforçar a estrutura, organizar os cabos e colaborar com a equipe de construção são passos cruciais para garantir uma instalação bem-sucedida. Com essa preparação cuidadosa, você estará um passo mais próximo de desfrutar dos benefícios econômicos e sustentáveis da energia solar.

Invista no futuro e faça sua obra brilhar com energia solar!

Como é a geração de energia no inverno?

Como é a geração de energia no inverno?

O mês de junho é marcado pelo início do inverno e a principal característica dessa estação é a queda da temperatura. Isso se deve em razão da diminuição da insolação, pois nessa época do ano um hemisfério recebe mais luz solar do que o outro. Dessa forma, as noites se tornam mais longas e os dias mais curtos. Com isso, uma das principais dúvidas é referente a geração de energia solar no inverno.

Quando falamos em energia solar, um mito muito disseminado por aqueles que desconhecem o funcionamento da tecnologia fotovoltaica é que os sistemas não produzem energia nessa estação ou que produzem muito pouca, inviabilizando a instalação de um sistema fotovoltaico.

Embora os benefícios dessa fonte energética muitas vezes sejam subestimados, a verdade é que a energia solar é uma solução viável e eficiente para a geração de eletricidade limpa em qualquer época do ano. Mesmo durante esse período do ano, em que os ventos gelados podem ofuscar a necessidade de utilizar painéis solares, é importante compreender o potencial da energia solar em nosso país.

Um sistema fotovoltaico ainda gera energia solar no inverno, pois funciona com a luz do sol, não seu calor, sendo que as baixas temperaturas ainda beneficiam sua eficiência. A menor duração dos dias e quantidade de radiação solar nessa época do ano é estudada e compensada no dimensionamento do sistema.

Os avanços tecnológicos permitiram que os sistemas fotovoltaicos se tornassem mais eficientes, aproveitando a luz solar disponível e convertendo-a em eletricidade utilizável. Os painéis solares modernos são projetados para capturar até mesmo a luz difusa, o que significa que eles podem gerar energia mesmo em dias nublados ou chuvosos.

Além disso, a energia solar oferece uma série de benefícios ambientais. Ao optar pela geração solar, reduzimos significativamente as emissões de gases de efeito estufa e diminuímos nossa dependência de combustíveis fósseis. Isso contribui para a mitigação das mudanças climáticas e para a preservação do meio ambiente, algo crucial para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.

Neste período de ventos gelados, é essencial informar sobre os mitos do inverno e aproveitar a oportunidade para informar e educar as pessoas sobre o verdadeiro potencial da tecnologia fotovoltaica. Através de uma conscientização adequada e de programas de incentivo, podemos encorajar mais indivíduos e empresas a adotar sistemas solares, promovendo uma transição energética mais ampla e efetiva.

Portanto, não devemos permitir que a estação fria nos engane quanto às possibilidades da energia solar. É hora de abraçar a tecnologia fotovoltaica como uma solução inteligente e sustentável para suprir nossas necessidades energéticas. Juntos, podemos impulsionar as energias renováveis e construir um futuro mais limpo e econômico para todos.

Efeitos do sombreamento nos painéis solares

Entenda os efeitos do sombreamento nos painéis solares

O sombreamento em painéis solares tem um impacto significativo na geração de energia e no desempenho dos sistemas fotovoltaicos. Um sistema de energia solar produz energia elétrica de acordo com a quantidade de luz do sol que recebe. Portanto, qualquer interferência, como o sombreamento nos painéis, pode alterar consideravelmente a sua eficiência.

O que é sombreamento nos painéis solares?

Quando são instaladas, as placas fotovoltaicas estão preparadas para receberem luz solar em toda a sua extensão. O sombreamento nos painéis solares ocorre quando uma parte ou todo o painel é coberto por sombra, seja de objetos próximos, como árvores, prédios ou estruturas, ou devido à obstrução da luz solar por nuvens. O sombreamento pode afetar a eficiência e a produção de energia dos painéis solares.

Os painéis solares são compostos por várias células solares conectadas entre si para formar um módulo. Cada célula é responsável por converter a luz solar em eletricidade. Quando uma parte do painel fica sombreada, essa sombra pode impedir a incidência direta da luz solar nas células solares afetadas.

Quais são os efeitos que ele provoca?

As células solares são normalmente interconectadas em série ou em paralelo para fornecer a tensão e a corrente adequadas ao sistema. Quando uma célula solar fica sombreada, sua capacidade de gerar eletricidade é reduzida. O fluxo de corrente é limitado pela célula que está com o desempenho mais baixo, o que afeta negativamente o desempenho de todo o painel ou até mesmo do sistema fotovoltaico como um todo.

Mesmo que apenas uma pequena área do painel esteja sombreada, a perda de eficiência pode ser significativa. Isso ocorre porque os painéis solares são projetados para operar como um sistema integrado, onde todas as células contribuem para a produção de energia. A sombra em uma célula solar pode levar a uma redução considerável na produção de energia do painel ou do sistema.

Por esse motivo, é importante evitar ou minimizar o sombreamento nos painéis solares, realizando uma análise cuidadosa do local de instalação e considerando a posição do sol ao longo do dia e do ano. Dessa forma, é possível obter o máximo aproveitamento da luz solar e garantir uma maior eficiência e produção de energia dos painéis solares.

Como evitar esse sombreamento?

Fazer uma análise detalhada do ambiente e calcular o sombreamento do projeto é crucial para evitar problemas futuros com a instalação dos painéis solares. Isso permite identificar possíveis fontes de sombreamento e fazer ajustes no projeto para minimizar seus efeitos.

Além disso, a manutenção regular do sistema é fundamental para garantir que não ocorram obstruções ou sombreamento adicional ao longo do tempo. Realizar inspeções periódicas e monitorar possíveis mudanças no ambiente ao redor dos painéis solares é uma prática recomendada.

Nos casos em que o sombreamento é inevitável, é importante considerá-lo durante o projeto e o dimensionamento do sistema. Isso envolve a escolha de componentes adequados, como otimizadores de potência ou micro inversores, que podem minimizar os efeitos negativos do sombreamento em toda a instalação.

De fato, a instalação de um sistema fotovoltaico requer conhecimento técnico especializado e a escolha de materiais de qualidade. É importante contar com profissionais capacitados e experientes para garantir um projeto bem executado, maximizando a eficiência e a vida útil do sistema.

Com uma abordagem cuidadosa, desde a análise inicial até a instalação e manutenção adequadas, é possível minimizar os efeitos do sombreamento nos painéis solares e aproveitar ao máximo o potencial de geração de energia limpa e renovável.

 

Brasil supera 29 GW de portência instalada em energia solar, informa absolar

Brasil supera 29 GW de potência instalada em energia solar, informa Absolar

A notícia de que o Brasil ultrapassou a marca de 29 gigawatts de potência instalada da fonte solar fotovoltaica somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 13,1% da matriz elétrica do país, é um indicador importante do progresso do país na transição para fontes de energia renováveis.

Isso é especialmente significativo considerando-se o fato de que o Brasil é um dos maiores consumidores de energia elétrica do mundo, com uma matriz elétrica ainda muito dependente de fontes de energia não renováveis.

Desde julho do ano passado, a fonte solar – segunda maior do país em potência instalada, perdendo apenas para as hidrelétricas -, tem crescido, em média, 1 GW por mês.

Em julho do ano passado a potência instalada era de 16,4 GW. O crescimento vem sendo puxado pela geração distribuída (GD), que soma 20,5 GW de potência instalada, decorrente de R$ 101,7 bilhões em investimentos.

Já os grandes parques solares (geração centralizada) somam 8,5 GW de potência instalada, fruto de R$ 42,2 bilhões em novos investimentos.

De acordo com a entidade, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 143,9 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 42,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 870 mil empregos acumulados.

Além disso, o aumento da energia solar também já evitou a emissão de 36,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, informa a Absolar.

Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, o crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e fortalece a vocação do país para produção de hidrogênio verde.

“O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde (H2V) mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos”, diz.

Ele informa que segundo estudo da consultoria Mckinsey o Brasil poderá ter uma nova matriz elétrica inteira até 2040 destinada à produção do H2V.

Para isso, os investimentos em energia limpa têm um papel fundamental nessa transição, e o Brasil é um dos países que têm um enorme potencial de investimento nessa área. Com a necessidade de desenvolver projetos de geração de eletricidade a partir de fontes renováveis, como energia solar e eólica, o país deverá receber cerca de US$ 200 bilhões em investimentos no período.

Esses investimentos devem incluir a construção de usinas solares e eólicas, bem como linhas de transmissão para conectar essas usinas ao sistema elétrico nacional. Além disso, devem ser construídas unidades fabris para a produção de equipamentos de geração de energia limpa, como turbinas eólicas e painéis solares, e estruturas associadas, como terminais portuários, dutos e armazenagem.

Investimento de Energia Solar em condomínios cresce mais de 20%

Investimentos de Energia Solar em condomínios cresce mais de 20%

A sigla ESG (Environmental Social and Governance – Meio Ambiente, Social e Governança) ganha cada vez mais espaço nos negócios e na construção civil. Essa sigla refere-se a um conjunto de critérios que as empresas devem considerar em sua gestão, levando em conta questões ambientais, sociais e de governança. A preocupação com esses temas tem ganhado cada vez mais importância no mercado, pois muitos consumidores e investidores estão dando preferência a empresas que têm uma abordagem mais responsável em relação a essas questões.

Essa preocupação muito importante também pode ser vista nos edifícios brasileiros. Para se ter ideia, dos 2.500 condomínios da carteira do CondoConta, banco exclusivo para o segmento, 22% do total de solicitações de crédito tem como objetivo a instalação de painéis e placas de energia solar, frente a apenas 12% para melhorias de segurança e 2% para instalação de portarias remotas.

Rodrigo Della Rocca, CEO e cofundador do CondoConta, observa que, além de favorecer o meio ambiente, a instalação de placas solares também proporciona economia ao longo prazo, inclusive pagando o investimento feito. “E no Brasil temos a vantagem que o clima facilita a instalação de energia limpa nos condomínios”, complementa Della Rocca.

Dentre as cidades que mais solicitaram crédito em 2022 para diversos fins como obras de infraestrutura, reformas, instalação de energia solar e segurança, entre outros, São Paulo se destacou com mais de R$ 2,7 milhões. Em seguida apareceram Florianópolis, com R$ 2,2 milhões, Recife com mais de R$ 1,4 milhão, São José com mais de R$ 1,1 milhão e o Rio de Janeiro com pouco mais de R$ 1 milhão.

5 riscos da instalação de placa solar sem ajuda profissional

5 riscos da instalação de placa solar sem ajuda profissional

Embora a instalação de uma placa solar possa parecer uma tarefa simples, é importante lembrar que envolve conhecimentos técnicos e habilidades específicas. Instalar uma placa solar sem ajuda profissional pode ser perigoso e resultar em riscos de segurança, danos à propriedade e eficiência energética comprometida.

Se você está considerando instalar uma placa solar em sua casa ou empresa, é altamente recomendável contratar uma empresa experiente e licenciada para realizar o trabalho. Esses profissionais têm o conhecimento e as habilidades necessárias para instalar o sistema com segurança e eficiência, seguindo as normas e regulamentos de segurança elétrica.

Além disso, um profissional pode avaliar a melhor localização para a instalação das placas solares, a fim de maximizar a eficiência do sistema. Eles também podem orientar sobre a escolha dos equipamentos necessários, ajudar com as permissões e certificações necessárias e fornecer garantias e suporte após a instalação.

Em resumo, instalar uma placa solar sem ajuda profissional pode parecer uma opção mais econômica a curto prazo, mas pode resultar em riscos e problemas a longo prazo.

Aqui estão 5 riscos da instalação de placa solar sem ajuda profissional:

1. Acidentes durante a instalação:

A instalação de placas solares envolve trabalhar em alturas e manusear equipamentos elétricos, o que pode ser perigoso para aqueles que não têm a experiência necessária. Há risco de quedas, choques elétricos e outras lesões graves.

2. Danos à propriedade:

Se a instalação não for feita corretamente, pode haver danos à propriedade, como danos ao telhado ou paredes, que podem levar a vazamentos de água, infiltrações e outros problemas.

3. Problemas com a segurança elétrica:

As placas solares precisam ser conectadas corretamente para garantir que a eletricidade gerada seja segura. Se a instalação for realizada incorretamente, há riscos de curto-circuito e outros problemas elétricos que podem causar incêndios e outros danos à propriedade.

4. Perda de eficiência energética:

Se as placas solares não forem instaladas corretamente, a eficiência energética pode ser comprometida, o que significa que o sistema não produzirá a quantidade de energia esperada. Isso pode levar a perda de dinheiro e menos economia de energia.

5. Problemas legais:

A instalação de placas solares geralmente requer a obtenção de permissões e certificações especiais. Se a instalação for feita sem a ajuda de um profissional, há o risco de violar regulamentações e leis locais, o que pode levar a multas e outros problemas legais.

 

ANEEL aprova reajustes tarifários de quatro permissionárias

ANEEL aprova reajustes tarifários de quatro permissionárias

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), aprovou, nesta terça-feira (25/4), os reajustes tarifários de quatro permissionárias. A aprovação será aplicada para quatro cooperativas de energia elétrica nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro pela ANEEL sendo um processo regulatório comum e obrigatório, que ocorre anualmente. Esse processo visa atualizar as tarifas cobradas pelas cooperativas aos consumidores finais, a fim de garantir o equilíbrio econômico-financeiro das empresas e a qualidade do serviço prestado aos consumidores.

Os índices de reajuste tarifário para cada cooperativa são definidos pela ANEEL com base em diversos fatores, incluindo custos de operação, investimentos realizados pelas cooperativas e a inflação do período, entre outros critérios regulatórios. Como resultado, algumas cooperativas podem ter seus custos aumentados, enquanto outras podem ter redução de custos, como verificado no caso das permissionárias Ceres (SP), Cerci (RJ) e Ceral Araruama (RJ).

Os índices entrarão em vigor no próximo sábado (29/4). Confira os índices de reajuste das permissionárias:

Permissionária Alta Tensão Baixa tensão
Efeito Médio Efeito B1
Ceres 5,98% 4,54% 4,72% 4,10%
Ceripa 20,28% 20,87% 20,63% 17,07%
Cerci -2,82% 3,25% 2,78% 2,82%
Ceral Araruama 1,06% -0,30% -0,05% -0,51%
Fonte: Nota Técnica nº 78/2023-SGT/ANEEL

É importante lembrar que as regras de reajuste e revisão tarifária das permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica são definidas pela ANEEL e estão disponíveis nos Procedimentos de Regulação Tarifária (Proret), conforme atualizado pela Resolução Normativa nº 1.058, de 7 de fevereiro de 2023.

Imóveis com energia solar têm benefícios no Imposto de Renda

Imóveis com energia solar têm benefícios no Imposto de Renda

A inclusão do sistema de energia solar na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2023 pode trazer benefícios significativos para os consumidores.

A implantação da tecnologia é considerada uma benfeitoria no imóvel, o que reduz a base de cálculo do imposto sobre ganho de capital em uma eventual transferência de titularidade. Assim, se o contribuinte vender o imóvel no futuro por um valor superior ao custo de aquisição, o lucro imobiliário será menor, e ele pagará menos imposto de renda sobre esse ganho de capital. Além disso, é importante ressaltar que o sistema de energia solar também pode gerar créditos de energia elétrica que podem ser utilizados para abater o valor da conta de luz, o que pode ser um benefício econômico significativo para o consumidor.

Para declarar o sistema fotovoltaico no Imposto de Renda é necessário incluir as notas fiscais dos equipamentos e do serviço de instalação, indicar na ficha “Bens e Direitos” o imóvel que recebeu o sistema fotovoltaico e informar o valor de aquisição do sistema de energia solar.

Caso a compra do imóvel e do sistema fotovoltaico tenham sido feitos no mesmo ano fiscal, é preciso lançar separadamente o valor da residência e o total da reforma, para evitar problemas com a Receita Federal.

Em relação ao prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda de 2023, a Receita Federal estabelece que todas as pessoas residentes no Brasil no ano passado que se enquadram em algum dos requisitos a seguir devem entregar a declaração até o dia 31 de maio:

  • Obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
  • Recebeu rendimentos não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil;
  • Obteve receita bruta anual decorrente de atividade rural em valor acima de R$ 142.798,50;
  • Pretenda compensar prejuízos da atividade rural deste ou de anos anteriores com as receitas deste ou de anos futuros;
  • Teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2022, de bens ou direitos, inclusive terra nua, acima de R$ 300 mil.
  • Realizou operações em bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
  • Obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto;
  • Optou pela isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro, no prazo de 180 dias;
  • Passou à condição de residente no Brasil, em qualquer mês de 2022, e nessa condição se encontrava em 31 de dezembro de 2022.
Além disso, o sistema fotovoltaico é uma excelente solução sustentável e econômica para geração de energia limpa a partir do sol, contribuindo para a preservação do meio ambiente e gerando economia na conta de energia elétrica.

Aterro sanitário em Curitiba se torna potência em geração de Energia Solar

Curitiba inaugurou no dia 29 de março, aniversário de 330 anos da capital, a chamada Pirâmide Solar do Caximba. É a primeira usina de energia solar instalada sobre um aterro sanitário desativado da América Latina.

O projeto da prefeitura, que receber investimentos de R$ 28 milhões através de um financiamento internacional, começou em 2021.

Com capacidade instalada de 4,55 MWp de geração, a nova usina já está injetando a energia gerada na rede da Copel, através de uma rede de transmissão com sete quilômetros de extensão que vai até a Subestação de Fazenda Rio Grande.

A previsão é de uma economia de R$ 2.65 milhões por ano aos cofres do município, o que represente 30% dos gastos de energia de todos os prédios públicos municipais, de acordo com a concessionária.

De acordo com o governador de Curitiba, Ratinho Junior, a cidade tem vocação sustentável reconhecida.

Na solenidade, o governador também sancionou a lei que institui Curitiba como a Capital dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

De acordo com o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, a iniciativa é uma solução ao passivo ambiental criado após a desativação do aterro, já que o local não pode ser utilizado como área residencial, comercial ou industrial.

A implantação da usina acontece em um momento de revitalização da região, com o projeto do Bairro Novo da Caximba, que é apoiado pelo Governo do Estado.

O Instituto Água e Terra (IAT) doou um terreno na Vila 29 de Outubro, uma Área de Proteção Ambiental (APA), para viabilizar a iniciativa. O terreno tem cerca de 800 mil metros quadrados e valor estimado de R$ 240 milhões.

O projeto vai promover o reassentamento de 1.147 famílias que hoje vivem em situação de vulnerabilidade social e sanitária e que ocupam a área.

Com o financiamento de US$ 57 milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), o Bairro Novo do Caximba será o primeiro bairro inteligente do Brasil e o maior projeto socioambiental da história recente da Capital.

Brasil entra no ranking dos dez maiores países com energia solar do mundo

Brasil entra no ranking dos dez maiores países com energia solar do mundo

 

O Brasil entrou, pela primeira vez, na lista dos dez países com maior potência instalada acumulada da fonte solar fotovoltaica. O país encerrou 2022 com 24 gigawatts (GW) de potência operacional solar. Com esse resultado, o país assumiu a oitava colocação no ranking internacional.

É importante notar que a potência instalada acumulada de energia solar fotovoltaica no Brasil inclui tanto as grandes usinas solares como os sistemas de geração própria solar de pequeno e médio porte. Essa inclusão é fundamental, pois mostra que a energia solar não é uma opção exclusiva para grandes empreendimentos, mas também pode ser aproveitada em residências, edifícios comerciais e industriais, entre outros. Além disso, a inclusão de pequenos terrenos na potência instalada também é significativa, pois permite que mais áreas possam ser aproveitadas para a geração de energia solar, aumentando a diversificação das fontes de energia renovável no país. Também é de suma importância que o Brasil continue a investir em energia solar fotovoltaica, incentivando a instalação de sistemas em todo o país, especialmente em regiões com maior incidência de luz solar, a fim de aproveitar todo o potencial dessa fonte de energia renovável e reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis.

O crescimento da capacidade instalada acumulada de energia solar fotovoltaica no Brasil nos últimos anos é impressionante e o país está se tornando uma referência internacional nessa área. Os dados divulgados pela Absolar mostram que o setor solar está atraindo cada vez mais investimentos, o que é fundamental para impulsionar a expansão da capacidade instalada e reduzir os custos da energia solar, tornando-a mais acessível aos consumidores.

Além disso, o fato de a energia solar ter se tornado a segunda maior fonte da matriz elétrica nacional em janeiro deste ano é uma boa notícia, já que indica que o país está diversificando sua matriz energética e aumentando a participação de fontes renováveis e limpas.

Sem dúvida, a energia solar é uma fonte de energia competitiva, acessível e sustentável que pode trazer muitos benefícios para o país, incluindo a geração de empregos, a redução de custos de energia para consumidores e empresas e a mitigação dos impactos ambientais causados pelas fontes de energia não renováveis.