Brasil atinge recorde em geração de energia solar

Segundo dados da ONS, país produziu 6.044 MW de geração instantânea, o patamar mais elevado atingido pelo Sistema Interligado Nacional

 

Segundo dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), obtidos pela CNN Brasil, o país atingiu a marca de 6.044 MW de geração instantânea, o patamar mais elevado atingido pelo SIN (Sistema Interligado Nacional).  O fato de o Brasil ter alcançado um recorde na geração de energia solar fotovoltaica é um sinal positivo de que a matriz energética do país está se diversificando e se tornando mais sustentável. A energia solar fotovoltaica tem se expandido rapidamente no Brasil nos últimos anos, impulsionada por políticas governamentais e pela crescente demanda por energia limpa por parte dos consumidores. Este marco é um sinal encorajador de que a transição para uma economia de baixo carbono no Brasil está avançando.

É interessante notar que a energia solar fotovoltaica está se tornando cada vez mais relevante na matriz energética brasileira, representando um aumento significativo em relação ao que era gerado anteriormente. No entanto, é importante lembrar que a energia solar é uma fonte intermitente, ou seja, a geração de energia pode variar de acordo com as condições climáticas e a disponibilidade de luz solar. Por isso, é necessário que o país tenha uma política energética bem estruturada, que leve em conta tanto as fontes renováveis quanto as fontes convencionais de energia, para garantir o fornecimento de energia elétrica de forma sustentável e confiável.

O volume gerado representa 7,8% da demanda do SIN e foi registrado às 10h28. Em dezembro, a fonte solar representava cerca de 3,6% do total da energia gerada, 6,6 GW. A projeção para dezembro de 2026 é que chegue a 6,7%, um total de 13,9 GW.

Em relação ao horário de verão, é uma questão que gera bastante debate no país. Hoje, o pico de consumo da energia elétrica no país tem ocorrido no final da manhã e início da tarde, o que levou a gestão de Jair Bolsonaro a decidir não retomar o horário de verão no país. Já o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, cogita retomá-lo, sobretudo diante dos pedidos de setores econômicos como o hoteleiro e alimentício, que costumam lucrar mais com a extensão do período da manhã.

A decisão de retomá-lo ou não deve levar em conta não apenas os interesses econômicos, mas também os impactos na segurança pública e na rotina da população. É importante que a decisão seja baseada em dados concretos e em uma avaliação cuidadosa dos prós e contras da medida.

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